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25 de jul. de 2008

Cronica: A cidade dos Sonhos (parte 1)

Olá a todos que ainda olham este blog.
A inconstância de minha mente ainda traz uma dúvida cruel: A minha mudança está cada dia mais dolorosa mas gratificante, tardia mas essencial.
Passei a encontrar um amigo psicologo que há tempos não conversavamos, e em nossas conversas ele me falou sobre a teoria da "cidade dos sonhos" (um lugar onde materializamos todas as nossas fantasias e desejos, aliados de quem queremos ou não neste lugar). E pensando na idéia dele, acho que poderei começar a fazer a minha crônica "A cidade dos sonhos".

Pensando nisso, começarei a escrever uma crônica com o mesmo nome. Espero que gostem.

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Cronica: A cidade dos Sonhos (parte 1)

Ele era famoso.
Escrevia muito bem e possuia uma enorme criatividade. Suas artes chegaram a ganhar renome nacional e seus idéias e livros inspiraram casais apaixonados e suas letras já foram citadas em muitas cantadas de pombinos apaixonados na cidade onde ele morava.Alguns até dizia que "com certeza era um homem iluminado." Tão iluminado que teve um lindo filho, de nome Aleph, a maior de todas as suas paixões e também a maior de todas as suas dores. Ele faria tudo por seu filhote. Mas o artista fora invejado. Invejado por todos que fez com que ele fosse da água ao vinho em tão pouco tempo.

- Está terminado! - disse o famoso artista.
Logo após vem Aleph joga fora seus rabiscos em um caderno de colorir e vem correndo ver o mais novo quadro do pai. E era realmente lindo. "Uma canção para amar", esse era o título da músicacom com uma fotografia dos dois servindo de plano de fundo: Aleph estava em primeiro plano, e ele, logo ao fundo abraçando seu rebento.
- Lindo, papai! Falava o jovem Aleph após ler a música.
- Já que gostou , então Esse vai ficar na parede do seu quarto ou então pode usar como capa do seu caderno se gostar.
- Não, papai, ele é lindo demais para comigo, pode dar a algum artista ou vendê-lo para uma daquelas senhoras que pagam bem e...

Antes que o filho pudesse concluir a frase. O famoso artista pegou-o no colo, com o seu sorriso estampado no rosto vendo a preocupação do filho com a sua obra.

_ Filho, você vale mais do que qualquer dinheiro que essa gente pode pagar. Você e sua falecida mãe valem bem mais do que o dinheiro.
Ele sorriu para o pai, com aquele sorriso inocente no rosto de uma criança.
_ Vamos brincar um pouco agora - disse o pai, levando-o para a sala.

Na sala grande, mais da metade dela estava ocupada por um pequeno sonho realizado: uma cidade em miniatura, com cada detalhe colocado um a um. Era o presente que ele dera ao seu rebento aos dois anos de idade. Na cidade em miniatura, quase todos todos os dias havia uma nova aventura onde Pai e filho brincavam juntos, tudo como na vida imaginada pelos dois..

Ninguém sabia o que havia naquela sala. As alvas persianas impediam o olhar de qualquer curioso que se aproximasse.
Quando Kyo se sentava para brincar com o filho, sentia que virava criança de novo. Os dois imaginavam, juntos, as maiores fantasias que se podiam existir, e riam, esbravejavam e até mesmo choravam ao fim de cada uma.

Aquela era a Cidade dos Sonhos.

2 focalizadas alheias:

E. disse...

Aleph... gosta mesmo desse nome hein?
:D aposto que vai ficar super legal a crônica.
Beijão e tenho certeza de que suas mudanças valerão a pena.

_Brito disse...

wow.

de chuva e sol se constrói uma cidade de luz durante o dia. ^^