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28 de jul. de 2008

Crônica: A cidade dos sonhos (parte 2) -> Um local para não visitar...

Pensava que as crônicas de uma pessoa comum não fossem render muitas idéias para um jovem escritor. Mas dessa vez pressinto como a vida real pode se tornar uma fonte inesgotável de idéias. Acho que agora entendo porque livros do tipo "a vida como ela é" são tão empolgantes e prendem a atenção.

Então, falando a todos, aqui continuo mais um capítulo da crônica "A cidade dos sonhos"


Cronica: A cidade dos Sonhos (parte 2) - Um lugar para não visitar...

Era noite. Algo em torno de 7 horas e o som dos grilos começavam a ecoar pela rua. Estava o jovem artista a colocar seu filhote na cama. Dera-lhe um beijo em seu rosto, cobria seu pequeno corpo frágil com o cobertor enquanto ia a sala ligar o seu computador e voltar a escrever seu livro. Nesse tempo, sua amiga L'india liga para o jovem artista o convidando para sair. "Está eu, helouise e mais 2 pessoas lá da sala. Daí a gente aproveita e fala da nossa foto de formatura e bota as fofocas em dia neh?". Aquele convite até meio que preocupava o jovem artista por sair e deixar seu filhote em casa sozinho, mas como já estava dormindo e iriam falar algo que é de importância do grupo. O artista resolve tomar seu banho, colocar uma calça preta, uma camisa preta com a manga branca e um pequeno casaco preto acompanhado de um perfume leve e suave como só ele gostava, ele a sua pessoa especial com a qual tiveram Aleph.

Da sua casa para o lugar de convite, levaria apenas 10 minutos de caminhada. A visão do local marcado até parecia que relembrava aqueles antigos armazéns do Século XIX. A estação de trem ainda apresentava os trilhos marcados naquela rua de paralelepípedos brancos e cinzas. Organizados de forma que pudessem ser visto como quadradados imensos no chão. Ao chegar no restaurante, encontra seu grupo de amigos no restaurante Calígula, onde a foto de um legionário romano ilustrava a entrada do restaurante. Regado a pizza, chopinho e só o artista tomando uma taça de vinho. O grupo de amigos começara a falar desde as teorias loucas de McLuhan até as dores de cabeça causava pela escova definitiva, isso sem contar os assuntos eróticos e que o horário e a bebida propiciavam. Até cantadas e provocações das meninas (3 ao todo) contra os homens da mesa (eu e mais um colega que não me lembro o nome) faziam aquele ambiente ficar pra lá de engraçado.

A música Techno tocada na casa de show ao lado ecoava pelo ambiente, o que animou 1 amigo da nossa mesa e até a Helouise a convidar-nos a ir ao local."Vamos povo, quero bagunçar um pouco", essa frase´até ajudou a galera da mesa a fazer uma cota para pagarmos a entrada da casa de show. "Tenho um péssimo pressentimento sobre isso", essa frase circulara a cabeça do jovem Kyo, pois sabia que outra pessoa também se encontraria naquele lugar. Sabia que encontraria alguém...

Na entrada, Kyo só recebe a entrada dos amigos e uma leve vistoria do segurança. Quando entra com os amigos, a pessoa que ele pensara "Aquela alí não eh a..." comentava a L'india que, antes de completar a frase, era interrompida pelo artista. "Sim amiga, é ela mesmo... com seus amigos". A leve frigidez do Kyo até espantou sua amiga, fazendo-a pensar ter falado o pior dos crimes. Mas ao ver que aquele semblante do seu amigo logo mudar para um sorriso calmo e pacífico com um "vamos procurar uma mesa?" a acalmou e levou o grupo de amigos ao bar-tender mais próximo. Por lá, a curiosidade da L'india a fez perguntar o porque daquele comportamento súbito, já que ela conheçera bem o seu amigo justamente junto da garota. E esse assunto é regado com um copo de martini e meia hora de conversa ao bom estilo "momento flash back".

"Não L'india, obrigado até por ter sido pasciente e ouvir tudo muito bem...mas, não irei até lá. Ela está entre amigos.... e 'morta' também". Logo após isso, sua amiga até fica com aquela cara de interrogação e pergunta um "como assim morta?" para o jovem que já caminhava em direção a saida quando simplesmente responde: "Sim amiga, está 'morta'...e até acho que você sobre o que estou falando". Essa frase a fez pensar no que disse na mesa, e até a lembrar que o Kyo havia falado justamente sobre a mãe do Aleph. Onde um movimento afirmativo com a cabeça simplesmente confirmara seu pensamento.

Aquela vista o motivara a sair daquele ambiente, para ele o dia estava quase terminado (mas, que na sua cabeça, era perdido mesmo). Antes que pudesse chegar a saída. Ele ainda encontra os amigos até Helouise, olhando os olhos castanhos e tristes do seu amigo, fica ao seu lado e até o abraça como se já presentisse o que acontecera. "Não liga não lokinho. Sei que o seu tipo romantico, cavalheiro e sentimental está em falta no mercado. Por isso eu quero que me acompanhe... vem cá". Aqueles olhos brilhantes e sorriso, logo após puxando o artista que quase cai da cadeira pela surpresa e espontaneidade começa a mudar.

No começo dançavam bem sem graça, mas depois se solta ao som repetitivo do ambiente até se abraçarem e roçarem corpo-a-corpo como uma grande provocação. Dessa provocação, o pecado convidam boca-a-boca para um encontro, um encontro que faz com que o gosto de pecado amargo fique na boca do artista. Um gosto que ele não apreciara a muito tempo, mas que ao mesmo tempo alivia o desejo do seu corpo, mas dá aquele gosto amargo em seu coração. "Kyo, você não é assim... seu beijo é uma extensão de seu amor e sexo. Não faça isso", com esses pensamentos... o beijo se cessa. Ficando a Helouise colada com o rosto no peito do artista e com o sorriso nos lábios. Aquilo fora gostoso para ele também, mas a sua consciência em certo modo o fez parar. Sabia que não era certo, mas mesmo assim o fez. Ele prometera a si mesmo não beijar só por beijar, mas ainda assim o fez.

"Sabia que não deveria ter saído hoje". Essa era a frase que circulava na cabeça do jovem Kyo. Que depois de 2 horas de festa, se despede dos seus amigos e observando o olhar brilhante e feliz da Helouise (que ainda leh dá um selinho com aquela cara de moleca que só ela sabe fazer) enquanto caminhava pelas ruas escuras e pouco iluminadas de seu bairro. Até chegar em sua casa, dar novamente pequeno beijo no rosto do ainda sonolento Aleph. Indo dormir abraçado ao seu filhote tentando, no sono, o descanso pelas cenas que viu hoje.

4 focalizadas alheias:

E. disse...

Sabe, pessoas assim merecem sei lá...
Porém, como estudante aposentada de bruxaria que eu sou, eu sei que uma coisa chamada providência vai cuidar para que ela tenha o que merece.
Afinal, tudo que você faz volta para você em triplo. Não é?
Beijos

E. disse...

Oieee
Ei eu te indiquei para um prêmio, então passa lá no meu blog. Cata o selo coloca no seu perfil e depois indica para mais 7
Beijão!

Anônimo disse...

É só salvar no seu computador ^^ normalmente como uma imagem qualquer e depois passá-lo para mais sete blogs!
Ahaaha claro, que eu saiba você ainda não se formou :P

Beijão!

Anônimo disse...

necessario verificar:)