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22 de abr. de 2008

Artigo: Meu último solo de guitarra...


“Meu ultimo solo de guitarra...
(ou o nosso último dia juntos)”

Você foi como um vício na minha vida, e eu lutei muito para me libertar dele.Confesso que ainda sofro de abstinência, mas luto muito para deixar você viver sua vida. Lembro das nossas noites de amor. Mas uma, em especial, vou levar sempre comigo: a noite em que nos amamos pela última vez.

Quando você passou pela porta, eu sabia que aquela seria o nosso último dia juntos. De forma carinhosa e compreensiva você me convidou até a cama, falando com aquelas palavras calminhas e baixas o convite para ficar ao seu lado. A angustia era imensa, queria aproveitar cada segundo para sentir o seu corpo e poder dedilhar-se como um guitarrista toca sua guitarra com todo cuidado e carinho. Cada toque meu em seu corpo querendo lhe arrancar suaves gemidos que pareciam melodias em meus ouvidos, estaria começando a minha melodia.

Era impossível resistir aos seus carinhos. Com as mãos ligeiramente rápidas e me agarrando o rosto, ligávamos nossas bocas e trocamos saliva com tamanha volúpia que parecia que o tempo havia se perdido. Delicadamente, pegou com vontade o botão da minha calça e falando baixinho “tira ele”, com aquela dificuldade de libertar aquilo que a desejava dentro de si.
Ver o seu ato de se levantar, tirar suas roupas de baixo e sentar em cima de mim. Sentir novamente aquela pressão gostosa do seu peso sempre de ter você em cima de mim e me olhando com vontade enquanto passava as mãos sobre seus seios. Senti que o meu corpo estava pegando fogo, onde baixava a sua cabeça e a beijava, muitas e muitas vezes, estávamos no interlúdio do meu solo e do nosso desejo.

O desejo que sentíamos era inexplicável. Quando finalmente você me montou, senti um êxtase de desejo, loucura. Você emitindo um gemido gostoso a cada galopada enquanto eu e você nos olhávamos. Agarrei em você o mais forte que pude e deixei meu corpo te sentir, ajudando a você subir e descer. Ali você era somente minha, não interessava mais nada. Ficando neste Frenesi até ouvir o seu maior gemido, como terminando o melhor solo de guitarra que já tivesse tocado.

Após aquele amor gostoso que acabamos de fazer, pude sentir o seu leve “selinho” dado enquanto ficávamos em silêncio por um longo tempo, sentindo você deitada em cima de mim com aquele sua respiração ofegante e “arfar” de cachorrinho. Abraçados, uma angústia apertou meu coração, pois aquele pensamento que “você iria embora” e que mesmo eu querendo você não voltaria mais.

Assim terminara o meu solo. A música, assim como a vida, precisava continuar e seguir e frente. Fora bom enquanto durou e que eterno enquanto pode. Ao mesmo tempo que parecia ver a marca de sangue em cima de meu ventre, parecia como tivesse matado, com aquele nosso ato de amor e ódio, tudo aquilo que construímos com acordes harmônicos.

Era hora de continuar a música... e tocar as notas comuns da vida.

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