Após fuçar e aprender como se mexe nessa coisa chamada Blogspot, finalmente descobri como fazer qualquer pessoa a dar sua opinião neste blog, portanto peço desculpas aqui para as pessoas que não conseguiram comentar no artigo Esse ano eu voto nas putas ok? Sorry por esse erro técnico...
Descobri que estou com o mal do Séc. XVII, ou a chamada Tuberculose, e que estou de dispensa da UFRN enquanto vou me curando desta doença que, diga-se de passagem, incomoda pra cacete. Mas vou me recompor assim mesmo e espero estar em breve assintindo aula (o que vai acontecer logo logo, assim como poderei viajar e conhecer uma pessoa em especial).
Acho que não tenho mais nada a declarar, apenas para a galera me dizer como vai as aulas, visto que não sei como está as matérias e os papos (nisso inclui se a turma já foi mudada para o setor II ou não?)
Jornalista: Um profissional em extinção...

O sonho dos focas (jornalista universitário) geralmente são aqueles bem olimpianos, inatingíveis para um começo de carreira: Aparecer no Fantástico ou Globo Repórter; Se tornar os novos William Bonner, Pedro Bial ou Fátima Bernardes; Ficar famoso e conhecer celebridades; Ir as grandes festas; Ganhar gordos salários e, quem sabe, apararecer na Caras...
Porém, quando começamos a pagar as disciplinas, são assobiados em nossos ouvidos palavras como "Idealismo", "Função Social", "Denunciar as irregularidades", "Combater os políticos", "Modificar o mundo"...isso começa a assustar a cabeça dos nós, meras foquinhas.
Mas vem a partir daí os questionamentos : Essa não é justamente a função de um jornalista? O exercício da inteligência e do caráter? Muitos professores questionam que isso sempre foi uma coisa normal na profissão, em que a vontade de mudar o mundo era uma exigência curricular e que desafiar os poderosos era uma habilidade profissional exigida.
Pórem, o que mais vem acontecendo na nossa sociedade é a perda desse tipo de jornalista, o profissional que faz do seu trabalho a sua maior virtude e seu maior defeito. Procurando por algo tão simples e tão difícil: um ideal.
Só que desse ponto, vem a grande contradição: No momento em que o mundo mais se deteriora, mais poluímos o planeta, mais geramos miséria e pobreza, mais produzimos e consumimos lixo cultural, mais geramos guerras e conflitos dignos de guerra civíl, mais temos a impressão de que esse tipo de profissional que, tem por dever lutar contra tudo isso, está a caminho de uma extinção. Quem pode mudar isso?
Os estudantes? Alguma instituição política ou quem sabe os próprios profissionais de comunicação? A resposta é simples: Não! A função dessa crítica e controle tem que partir de você, é...você mesmo que agora está com a bunda colada nessa cadeira lendo esse texto infame. Essa função tem que vir do leitor, do ouvinte de Rádio e que assisteTV, daquele que lê jornal, revista e navega na internet.
O modo dessa verificação? Simples, basta ler. Vamos ouvi-los, Assisti-los, Clicá-los. Aí que veremos a mágica acontecer. Os jornais investem nisso porque sentem que as pessoas valorizam, querem ler e terem conhecimentos. Nisso também, devemos educar a próxima geração, para que ela valorize e consuma esse tipo de informação. Discutam com eles esse papel fundamental desse agente social, o idealista, por que não?
Afinal, assim aprenderemos a ter consciência desse papel fundamental do jornalista idealista. De um cara que ousa lutar contra os poderes, fazer jornalismo investigativo e ir fundo (e com ética) numa apuração de denúncias como a de uma má gestão do dinheiro público, um abuso do poder econômico, uma agressão à natureza, entre tantas outras coisas possíveis.
Esqueçam por um tempo os programas de fofocas sobre celebridades, os repetecos das mesas redondas esportivas, os colunistas sociais disfarçados de repórteres, o entretenimento da televisão que traveste de jornalismo. Enfim, um pouco o show e analise o que você está vendo.
Até porque se não analisarmos nossas grandes mídias, a que ponto chegará a nossa produção de lixo industrial? Até o ponto que nós jornalistas seremos substituidos por computadores como reportado pelo comunique-se? Ou então, em um futuro não muito distante, o ramo "comunicação" será apenas mais um mero "chip" a ser implantado em nossas cabeças?
Preservem a natureza, e cultivem os jornalistas!!!