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29 de jul. de 2009

Um dia na UFRN e Shinkuu Hadouken!!!!

2 semanas após o Sana,
Corpo em mudança
Espíritio de gato preto para tigre negro
Coração ainda doendo e lembrando alguém especial
Mas sarando aos poucos, enquanto sinto uma dor no peito estranha...

Preparar novamente para voltar ao berço da UFRN enquanto procuro estudar mais para ter um bom preparo (tanto para concurso como o começo de uma pós). Além da malhação que voltei a começar e alguns treinamentos para perder uma certa 'pança' que percebi que estou criando há uns 3 meses. Isso sem contar as fotos e entrevistas para um jornal Local, o Diário de Natal, sobre o grupo alvo de meus trabalho. Os otakus de Natal.

Nada que não tenha visto esses últimos dias, voltar a rotina normal mesmo ainda tendo alguns dias de Férias no trabalho até que me faz ter um tempo mais para mim. A vontade de escrever parece ser inspirada por assistir alguns animes no meu note e jogar alguns games de lutas no "Play-Game" perto da minha casa. Em especial um: Street Fighter 4.

Aquela vontade de ficar em frente a uma tela de 21 polegadas, jogando com amigos escutando 'hadouken' por quase 2 horas. Uma coisa que me lembra a infância, e que parece que aprendi a reencontrar jogando 'Street Fighter IV' esses últimos dias. Por um momento conseguir me ver novamente como um piralho de 8 anos gritando 'Hadouken' ao ver que conseguia aplicar uma sequência de golpes em cima de um jogador adversário.

Personagens caricaturados com movimentos exagerados, lançando projéteis de energia ou golpes com incremento em socos e chutes sempre foi uma característica desse game. Por incrível que pareça, esse truque velho dos games da capcom ainda consegue manter a verdadeira paixão pelos amantes pelo gênero.

Quase similar aos fanáticos torcedores de futebol. Com o decorrer do jogo, e até mesmo com as cenas de batalha, comemoração e mudança do cenário. Parece que cada detalhe do game recebia influência da animação japonesa. E não precisava ser um grande observador para notar esta preesença neste game.

Street Fighter 4 veio com uma melhora do seu antigo progenitor? (Street Fighter 2) A resposta é sim, e mesmo não sendo Fã desse modo de game. Acho que mereço tirar o chápeu para a Capcom. Pois parece que aprenderam a finalmente fazer um jogo de luta. E o melhor, com cenas de pré-bolts dos personagens rivais (introduções de certo personagens contra alguém específico).

http://www.youtube.com/watch?v=l3AXAfX1Ef8

Então, que venha agosto.
O mês do Desgosto...

Ps 1: Cometi um pequeno erro na publicação anterior com o nome de uma amiga no Post do SANA. O nome certo da garota é Rainaire (e não Raiane), espero não ter causado tanta confusão com uma palavra.


Ps 2: Poderia escrever sobre minha vida particular, afinal... teve muita coisa interessante acontecendo esses últimos dias comigo (algumas boas, outras não). Mas depois que recebi a imagem abaixo há uns dois dias atrás, achei melhor pensar um pouco nos rumos desse blog e pensei em ser mais 'jornalista' do que 'cronista'.


25 de jul. de 2009

SANA: Um evento quase 'sagrado'

Um mês fora do blogspot, e novamente como não poderia ser diferente a minha pessoa. Fui criado a partir da emoção e da emoção retornei, momentos ótimos, sustos de quase perder um precioso equipamento e a marca trazida em meu ser (ego). Todos nós aprendemos no nesse meio tempo. E eu vim aqui contar um pouco do que aprendi a você

Um pouco, de SANA. Na veia
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SANA: Um evento quase 'sagrado'

As roupas exóticas, palavras e expressões japonesas. Flashes de câmeras para tudo e para todos os lugares que a vista pode alcançar. Isso poderia definir o que cada espaço do Centro de Convenções de Fortaleza tinha a revelar para os olhos curiosos de um desconhecido Otaku (fã de anime e mangá). Cada passo dentro daquelas pavilhões parecia uma viagem a um mundo diferente do habitual, estaria entrando agora em um novo espaço: Um evento chamado "SANA".
Filipe Melo, ou "Aoshi", como é conhecido no grupo Otaku Anime. Começava a entoar a frase 'Nós vamos para Onde?'. 'Putana!!!!!', era o grito em coro ressoado no interior do ônibus, na
viajem que começava na capital natalense, passando por Lajes, Mossoró (onde embarcariam mais três garotas para essa viagem: Joycimara - 'Joy Kurenai'; Raiane - 'Rai Dark' e Valéria - 'Val Tsukino') até Chegar ao seu destino final, Fortaleza. A cada tempo que se passava da 'longa jornada de felicidades, consumo e muitas cenas fortes', como dito por outro Otaku Eric ou 'Abillama' no grupo Otaku.
Cada pessoa no grupo que acompanhava sempre tinha um segundo nome ou 'nick' de identificação. Geralmente um nome do seu gosto. E esses nomes seriam muito repetidos durante a viagem. Até uma das meninas de mossoró. A Rai Dark, era a que mais fazia questão de conversar comigo, tanto para tirar idéiais inteligentes.... como dignas conversas de bar onde só amigos intimos falariam besteiras (risos).



A viagem: Vontade de estar no evento.

"Eu venho economizando desde o ano Passado para este Sana, foi acabando o evento do ano passado (SANA 8) que eu venho economizando para participar deste", comentava Jeferson, vulgo 'Red' e pessoa da fotografia acima. Pelo que pude colher em informações, desde o primeiro dia de setembro de 2008, ele começava a fazer suas econômias para planejar essa viagem. Muitos otakus da caravanapagando mais tarde, entres os mesmo de fevereiro a maio, enquanto outros pagando perto da data limite/vencimento estipulava para próximo da data de 15 de junho de 2009.Durante o ano, a organização do Evento organizava eventos para baratear os custos da caravana. 3 eventos ao todos foram organizados: Vana Night 1 e 2 e um churrasco entre. Começaria a pagar a cavarana no nos três últimos meses.
Um pequeno esforço para arrecadar renda me fez observar como seria essa viagem, um misto de economia tanto para a caravana como para alguns otakus que não poderiam pagar o saldo total e ajudavam nos eventos como forma de abatimento no custo da caravana.



O motorista fã de Quadrinhos...

O motorista da Caravana Natal para o Sana, seu Claudemir Rodrigues, com seus 65 anos esbanjando saúde e sorrindo com todos da Caravana. Mostrava que também era familirazidado. "Andar entre eles me faz sentir jovem, e isso é muito bom de andar com esse grupo. Me faz sentir vivo." Essa frase foi refetida pelo menos duas vezez mais enquanto conversara. Pai de 6 filhos, sempre teve uma grande afinidade ao mundo jovem.
Na sua primeira chance de conduzir o público da caravana, confessou que não a perderia por nada "Isso é o que eu quero mais sentir, sentir que sou jovem. Porque quando estou andando com vocês, percebo que tenho muita vida e juventude para dar e experiência para falar a vocês. Não que sou velho ou estou velho demais para as coisas. Poís se eu perceber isso, que estou ficando velho, seria como não suportar a viver e morreria, velhice... pra (sici) longe de mim!"
Antes de olhar pela última vez aquele 'jovem senhor', ainda trocariamos presentes.
Receberia uma fotografia do grupo da caravana (foto de abertura da reportagem), enquanto lhe retribuia com uma camiseta da caravana com o nome que ganhara dos próprios membros do grupo. Lucas, o Kyo.


Casos a parte do evento: Anime Talk Show e Stands de vendas e torneio de games.
Ainda poderia comentar mais sobre os otakus andando em consumindo, onde a compra de lembranças até camisetas, espadas de madeira em desenho de katanas, ursinhos de pelúcia e bonequinhos em miniaturas de personagens de animes/games (gashapons ou garbage kits, como chamado pelos otakus).
Observar cada um dos membros da caravana a carregar cerca de 2 a 5 bolsas lotadas de apetreçhos de anime e mangá poderia ser um susto para qualquer pessoa da cidade de Natal. Mas dentro do evento SANA, essa cena era tão corriqueira como tomar água mineral em dia de verão beirando aos 40 graus.
O episódio chamando 'Anime Talk Show' em que um grupo de 5 ou mais otakus participavam de uma gincana com perguntas, vídeos e pegadinhas sobre os temas de anime, mangás, tokusatsus e games em geral. Esse evento paralelo geram uma grande riqueza de conteúdo para eles mesmos. O clima de competição em equipe e o momento de 'pagar a prenda' por não saber a resposta de alguma pergunta mostrava a união de cada membro do grupo.
Encerrando, o torneio de games. Cada modelo de jogo (luta, tiro em 1° e 3° pessoa, estratégia, rpg, corrida, e demais) teve seu enfoque. Até este reporter competiu em um torneio de king of fighters e arrecadou um 3 lugar no evento. O que me fez arecadar algumas lembranças a mais do evento.


Cosplays, ha.... cosplays...

Uma jaqueta de couro, um sol bordado nas costas, camisa branca, calça preta com correntes envoltas da cintra, um cinto preto e um sapato social marron. Esse era o meu cosplay do novo ano... o cosplay de Kusanagi Kyo, do jogo The King of Fighters. Em edições anteriores do evento, já tinha feito um cosplay de mais 2 personagens diferentes, Sasuke Uchiha de do anime Naruto (ainda criança) e Sol Badguy (de outro jogo chamado Guilty Gear). Mas esse agora de Kyo seria minha última vez que eu usaria, seria a despedida de um ícone que me representou esses anos.
Ver tantos cosplays dentro do SANA, alguns se arrumando colocando lentes de contato, perucas, aplicando fixador, laque, maquiagens como lápis de olhos e pó de arroz. Tudo para ficar fiel ao personagem e encarnar nele. A mistura de tipos, cores, modelos, personagens.... tudo era possivel de se verificar pelas extensões do Centro de Convenções.
Enquanto alguns faziam como hooby, outros faziam por competição. Descobrir que alguns chegavam a gastar mais de dois mil reais na elaboração de uma vestimenta era algo sobrehumano, mas quando entrevistei Agaciel Miranda, ou o cosplay de "Angemon" do evento, percebi que as vezes, aquilo poderia ser uma forma de expressão bem elaborada.
Era a minha despedida do Kyo, e nada mais justo que entregar o simbolo do clã. E no fim do evento, uma das meninas de mossoró a Val Tsukino, quase me agarra querendo a jaqueta preta. "quero ela pra dirigir na minha moto". O que arrancou risos e no fim do evento, entreguei o símbolo maior dos Kusanagis, não a jaqueta... e sim a benevolência.


Shows: do mal passado ao bem passado.

Como iria sentir a cada momento, o "feeling" das músicas de arpeijos e melodias muito comuns no mundo Otaku. No primeiro dia dos Shows do Sana, ouvir a Banda Pandora no Hako tocar a primeira abertura de Sailor Moon. "Moonlight Densestsu", foi como um prenúncio de que shows bons viriam. Para uma abertura e um segundo dia de evento, os dias tidos como mais 'frios' em relação ao show, parecia uma preparação de que tudo ainda tinha muito por vir.

No terceiro dia e último dia. Realmente foi para quem quis 'pagar para ver'. Os acordes de "Soldier Dream", segunda música de abertura do Anime mais famoso do Brasil: Cavaleiros do Zodíaco. Começar rasgando o ar em melodias de deixar a multidão eufórica. Pessoas pulando e cantando enquanto era jogado de um lado para o outro também participando daquele clímax momentâneo. Parecia que o som consumia e acendia o espíritio Otaku daquele ambiente.
Passando por músicas famosas como o tema de abertura de tokusatsus famosos como Change Man e Power Ranges. Após passar por uma versão acústica de outros dois clássicos de cavaleiros do zodíaco (Pegasus Fantasy e Blue Forever). Finalizando o terceiro dia do show com Cha-la- Head Cha-lá de Dragon Ball. Com uma música a altura de encerar um show e um evento digno de Biss.




Isso, sem contar as pessoas que ofereci meu ombro e corpo para verem o show de cima, de perto e bem melhor. Até este repórter entrou no clima do evento, quis aproveitar o show e fazer os outros a vinha volta aproveitarem também.Cada pessoa tem a sua escolha deste evento. Seja para jogar, ser modelo como cosplay durante todo o enventoou mesmo para curtir os shows no fim dele.
Mas a única coisa que sempre uniu esse grupo: a vontade de curtir tudo isso unido e juntos. A vontade de ser bons "Nakamas" (amigos, em japonês)


ps: desculpem a demora deste post, acontece que quando este jornalista retornou da viagem ao Sana. Trouxe também uma gripe fortíssima que me deixou 2 dias incapacitados e de cama. Até cheguei a pensar que tinha trazido uma lembrança suína daquela cidade xD

ps 2: o segundo motivo, mais pessoal... mas poderia dizer que também foi muito forte para fazer atrasar um pouco este post e que agravou um pouco minha saúde. Mas não digitarei aqui pois não tem haver com o cunho jornalistíco/literário dessa arte