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28 de dez. de 2008

Casa Vazia, Lasanha e Dvd: nada melhor para um Natal solitário...

Eu já tinha idéia para escrever aqui neste blog há tempos (na verdade, desde o dia 24, a véspera de Natal). Porém, se eu já o tivesse feito, teria perdido detalhes importantes e coisas que não recheariam bem esta postagem. Esse post vai ser o único que eu não colocarei fotos minhas, pois esses ultimos dias eu não andei tirando muitas. Mas, começando de onde veio a inspiração para escrever dessa vez: o meu natal solitário no bairro do Alecrim, que começo a minha escrita. 

O som do microondas marcava que a minha comida do Natal já estava pronta enquanto observara os carros passando em alta velocidade perto da porta da minha casa. Esse clima de Natal solitário me veio a calhar para uma pessoa que começou neste ano a sua "emancipação cultural e financeira" (ou seja, me formando e saindo da casa dos meus pais). Morando apenas eu e o meu novo cãozinho, o Sloopy. Nunca pensei que organizar minhas coisas e ver tudo jogado pela casa até que fosse ser uma cena tão terrivel e, ao mesmo tempo, tão agradável. Os tempos mudam, a começar até mesmo por mim. E nisso a assistir o filme "contato" que peguei com o meu amigo Ricardo sendo o som do filme cortado pelo ronco do motor de algum veículos cada 15 minutos.

Depois soube por amigos como eles tinham organizado algo perto de casa: Jantar e Churrasquinho, banhado a coca cola e vinho. Até me ligaram perguntando como se fazia "pau nas coxas".  Quando eu falei que era só colocar leite-moça, até deu pra escutar um "Puta que Pariu!!!!" no celular. Só colocar um ingrediente a uma bebida para mudar todo o nome... coisa engraçada para eles e normal para mim.

Esses 4 dias ( do dia 24 ao 28) até que me foram tranquilos, aprendendo a organizar meu novo esconderijo (ou apezinho mesmo XD), jogar as roupas de um lado e pensar se vou ficar com aquele lugar mesmo ou se vai ser temporário. Ver o meu poodle correndo pela casa e conheçendo cada pedaço dali, da sua nova casinha e bagunçando minha mala com minhas roupas. tudo num clima normal até e ver um amigo meu me visitar. Na verdade, um vizinho querendo saber quem era o novo morador do lugar e que conversamos muito por lá. O cara se chamava Adeilson e até conversamos muito sobre viagens, filmes, desenhos, carros, birita até chegar no assunto polêmico e que sempre rende pauta: mulher. 

O assunto rendeu por um tempo, e via nesse cara o típico comportamento de um homem desse tempo: baladeiro, que sai pra pegar muitas e beijar quantas aparecer na frente. Isso me fez lembrar o meu trabalho nessa semana passada como Dj e na segurança de um evento, o Techno-Live RN. E vi que ambos os sexos faziam a mesma coisa... como estava lá pelo som e pela minha arte, não quis me importar com o que via. Até porque, cada um faz da vida aquilo que quer. Desde que se responsabilize pelo que vai pagar depois.

O engraçado foi até o cara comentar comigo e dizer que homem devia ser tudo assim mesmo como ele, pois as meninas e mulheres de hoje estão tão sacanas e safadas como os homens. Por um momento eu até lhe dei a razão, pois a frase "enquanto não encontro as certas, me divirto com as erradas" nunca esteve tão em alta (e seria um hipócrita dizer que não vi ou vivenciei um pouco disso... e sai com algumas erradas). Mas eu ainda acredito que, como disse uma vez o Bob Marley - "A maior covardia de um homem é despertar o amor de uma mulher sem ter a intenção de amá-la". Eu e meu novo vizinho acabamos de nos tornar amigos, mas cada um na sua, ou como deveria ser toda boa amizade.

Meus amigos (tanto te trabalho como das rocas) até me convidaram para sair esse fim de semana (pois estaria tendo um show no dosol rock bar, no largo da rua chile), mas dessa vez não quis ir. Antes eu até ia, mas quando não me sinto bem em um lugar eu não consigo esconder isso. Isso era uma coisa que estava lendo sobre o meu signo de escorpião em umas antigas anotações minhas: "não sou o tipo de cara que gosto de manter aparências. Se eu gosto de uma coisa, a defenderei... Se eu o odeio, não fingirei que gosto pois prefiro a antipatia à falsidade " (fonte: Revista Andros). Não iria querer preocupa-los, e preferi a minha vida caseira por enquanto.

No dia 31,,, ou no dia 1... espero estar conseguindo postar uma retrospectiva de tudo o que eu li e descobri sobre mim mesmo. Além de sair para a praia de ponta negra para biritar com alguns amigos do otaku anime. Por fim, deveria só comentar os meus Status de vida ->  Nos amigos, voltei a reencontrar o meu "segundo irmão", o Fábio Malaquias. Rever o meu companheiro de batalhas e histórias até fora algo que me surpreendera. Ver como ele estava bem e até mesmo como nos encontramos (ambos de calça preta e uma camisa do game Devil May Cry) dando aquele abraço caloroso,  é bom saber que um dos meus melhores amigos está bem;  No visual, abandonei as minhas madeixas (como dizem os natalenses aqui para os longos cabelos) por cumprir com a minha promessa de faculdade - conceito A na minha nota renderia um corte de cabelo. Optar por um corte mais curto, porém ainda de cabelo cheio. O problema é só mesmo acostumar com esse cabelo assim pois gostava dele grande. Agora é esperar crescer e ver como vai ficar.

Espero que o ano novo venha a ser melhor,  como o Natal já fora importante para a minha pessoa mas que passei ele só. Mas é um preço que paguei: minha emancipação a custa de meus familiares. E se a vida me der a chance, ir ao Rio de Janeiro prestar o meu curso de animador...

Que venha a vida, e que eu quero ver cada pedaço dela neste mundo...

16 de dez. de 2008

"Da boa ação a ação Boa ": Uma visita ao bairro Alecrim

Pode até parecer engraçado, mas em apenas um único dia eu pude ir de uma cena tanto linda como uma cena que considero deprimente. Acho que pela minha experiência como jornalista até me permitira já estar acostumado com isso (pois lido com vários assuntos ao mesmo tempo, de reencontro de irmãs que não se vêem há quase 30 anos até a "serial killers" que mata homossexuais com um tiro no... é, lá naquele lugar mesmo). Eu deveria estar acostumado com isso, só que algumas coisas ainda me chocam, mesmo eu sendo estranho demais para este mundo.

Esse talvez seja um dos poucos posts que só terá uma foto, pois as fotos que fiz do outro lugar se publicasse aqui neste blog poderia ser censurado ou mesmo ter esse espaço fechado por cenas impróprias para menores de 18 anos. Mas, o que eu realmente queria dizer era que esse fim de semana (sábado e domingo - 13 e 14) eu vi cenas de vários tipos. Da humildade até ao desejo estranho do homem.

No último sábado, as 13 horas, eu mais um grupo de 10 pessoas se reunia na praça do Relógio, no Alecrim, para fazermos uma doação para uma creche do Lar Menino Jesus, situado no mesmo bairro. A creche, que mais lembrava um condomínio, chegou a ficar cheio de tantas crianças quando chegamos com os caixotes. Imaginem uma sala de 150 m² sem ninguém virar um pequeno formigueiro de crianças em menos de 10 minutos? Foi o que vimos quando a Assistente Social chamou as crianças para receber a nossa doação. Doações e doações feitas por mim e pelo grupo que estava participando.

O curioso fora até ver uma criança voltando pra me abraçar forte (mesmo para o tamanho do garotinho) e falando "obrigado pelo presente tio!!!". Na hora, foi até uma cena forte para mim... que até mesmo eu sentia aquele corpo pequeno me apertando com vontade como quem não quisesse largar mais a mim. Sei lá, mas pela primeira vez senti meus olhos encherem d'água. Era a minha boa ação do ano sendo feita? Seria o início de um trabalho voluntário? Não não, acho que a minha vontade mesmo de ser pai e ter um filho (ou seja, esqueçe...)

"obrigado tio!!" (o garoto com a bola na mão, autor da frase)

Depois, algo em torno das 18 horas, saímos do lugar e o grupo começara a se dispersar pelo Bairro. Alguns moravam na Zona Norte, outros na Zona Sul, e eu e mais 4 amigos que iamos para voltar para as Rocas. Um deles até propôs, porque não vamos no Bar Tal? Até perguntei "porque não?" para mim mesmo aquele e foi aquele grupo de 5 pessoas (comigo incluso) para um barzinho perto do cemitério do Alecrim.

De fora, aquele barzinho até lembrava os botecos de cidade pequena, mas de boteco não tinha nada. Ao chegarmos no lugar, o grupo de 5 rapazes fora abordado por lindas garotas. A principio até pensava ser conhecidas dos meninos, mas depois vi do que se tratara: Luz Vermelha no fim do bar, som pra lá de cafona e forró de teclado ao fundo, bebidas baratas e uma mulher coordenando meninas mais novas e distribuindo calcinhas e lingeries. Aquilo não era um bar... era um bordel (ou... para os mais vulgares, um puteiro). "E aí cabeludinho lindo? O que vc tem dentro da calça é tão longo quanto o seu cabelo?", pela primeira vez eu preferi não ter o cabelo grande para ouvir uma cantada dessa.

Depois de um tempo lá, até vi uma mulher mais velha, algo em torno dos seus 40 ou 50 anos. Passara a me olhar e veio até mim (detalhe: eu era o único na porta do bar, pois não concordava em ficar naquele ambiente) e conversara comigo. Depois de 10 minutos de conversa soube quem era a pessoa. Seu nome...ela gostava de ser chamada de "Rose", a cafetina do Bar. Eu acho esse nome familiar... Rose... mas preferi continuar conversar com ela. Aquela conversa de quase 30 minutos me revelara muita coisa sobre ela e aquelas meninas: Garotas (e garotos, que ela me falou que também tinha alguns naquele lugar) que eram pagos para fazer companhia e atenção (e não somente o sexo, como eu apenas imaginara); que algumas meninas dalí não eram apenas pessoas necessitadas, mas sim pessoas endividadas, mulheres-de-malandro e mulheres-de-bandido que também coordenara o lugar; alunas de escolas e faculdades particulares que faziam program para pagar seus cursos; artigos a venda provenientes de furtos a lojas de sex-shop; venda de pessoas do tipo "quem dá mais pra ter uma noite comigo?" (ela mesmo até mesmo leiloara algumas garotas e garotos), e muitas outras revelações que prefiro não comentar.

Prometi a ela que não falaria do lugar, mas depois daquela conversa falei para ela avisar a meus amigos que eu estava indo embora por não gostar desse tipo de coisa. Olhando a cena, até me fez pensar "A quem ponto chegou a humanidade: Ter que pagar para poder ter um momento de desejo com um semelhante". Parece que o efeito do mundo globalizado onde tudo é negócio está até afetando os nossos desejos. E até o engraçado é que isso está se tornando tão comum que perde o seu impacto e, com isso, adeptos dessa prática (e nisso incluo homens e mulheres) que cobram para dar a seu semelhante carinho, amor e sexo.


Como o mundo dá voltas, começar em um lugar que pode ter desgraça mas que vi a beleza. E um lugar onde as coisas belas andam soltinhas e atiradas mas que vi o repugnante nojo e efeito do capitalismo. Quando mais tempo passa.... mais eu vejo que talvez eu não tenha nascido para este mundo, ou que simplesmente posso me assustar cada vez mais.

Bem... o falecido tim maia já falou uma vez:
"O Brasil é o único pais onde:
Prostituta goza...
Cafetão sente ciúme...
Traficante é viciado...
e Pobre é de 'Direita'..."

E depois da charge que eu vi já tem tempo (no link que pode ser visto aqui). Acho que poderia acrescentar mais um trocadilho para a fala acima..." e virgem faz filme pornô".

Acho que era só isso que tinha a dizer neste post de hoje, vejo como mais o tempo passa.... mais eu sinto que as "trilhas urbanas" podem ser bastante produtiva (e que uma cidade como Natal não é tão sem opção e histórias como alguns dizem).

ps: e pra quem tiver preguiça de abrir o link que coloquei acima, pode ver na charge abaixo (Fonte: Charges.com.br)


Serviço:
Creche Lar Menino Jesus (aberta ao público das 14 as 17 horas)
Rua Jaguarari, 1469 - Alecrim
Próximo a Faculdade Câmara Cascudo

10 de dez. de 2008

"Veias filosóficas: as minhas estão despertando..."

Sentindo a minha veia literária passando meio dormente esses ultimos dias. E a busca de inspiração para escrever acabou vindo até de um grupo estranho que estou começando a escutar. O nome do grupo: Van Canto. E ouvindo até umas de suas músicas... deu para rascunhar um texto que está escrito no fim desta postage. O curioso desses caras é que eles fazem o som dos instrumentos (guitarra e baixo) com o vocal. Ou seja, o som desses instrumentos é feito com a voz e são bem feitos. Essa banda tem acho que uns 3 anos juntos e já lançaram 2 Cds. Confiram abaixo nesse vídeo do youtube.



4 dias... 4 eventos... e eu andando um pouco de cada um deles. Ou melhor: apenas me aprofundando em 1... indo aos outros só de relance... Todos nós temos que escolher os locais para ir, ver... vivenciar... aprender.... tudo o que nos aparece deve ser útil e inútil. Percebi até mesmo nossas futilidades são marcas do caráter, mostrando o quão culto ou quão podre as pessoas podem ser. Esse fim de semana em Natal teve 4 eventos longos: Caosnatal (evento de Rock no largo da Rua chile), o Carnatronic (evento de música eletrônica que aconteceu no cartodromo próximo ao machadão), o Carnatal (um "carnaval fora de época, que acontece todo ano aqui nessa cidade) e o Anime Sun (um evento de jogos eletrônicos e cultura japonesa). E nesses meus 4 últimos dias andei um pouco em cada um deles. Vendo gente legal e desagradável no caminho, alguns amigos que nunca mais tinha visto (e que até alguns eu nem reconheci e reaprendi a reconheçer... como falei nos posts passados) e uns inimigos e pessoas que me dão nojo só de pensar... argh!!!!

De cosplay em dois dias no Anime Sun, a micareta do nana-banana e do bicho papão no Carnatal, da calça jeans preta e camiseta regata branca no carnatronic á camisa do game devil may cry, calça preta e luvas pretas com o sharingan desenhado em vermelho no caosnatal. Deveria dizer que vi de tudo e mais um pouco (e até alguns amigos trabalhando nos 4 eventos). Só que eu mais me foquei foi o Anime Sun, pois tem haver com a minha monografia. Cada um teve a sua peculiaridade (que prefiro guardar em minha mente) Esses dois dias eu reaprendi a conheçer alguns, até mesmo a ver e demonstrar minha gentileza e simpatia com meus semelhantes. Acho que não sei se eu seria um bom pai, pois as vezes participo muito da vida dos meus filhotes (e até ajudando eles em suas empreitadas... seria uma espécie de felicidade de cupido?). Até entreguei de presente a uma amiga, a Marina, um colar relógio do Mokona... e fiz uma pequena feira pra mim também.

Ficou assim esse fim de semana passado:
Quinta Feira: Carnatal (prudente de morais) e festa com amigos (lual na praia do forte)
Sexta-Feira: Carnatal e Carnatronic (kartodromo)
Sábado: Anime Sun(CDF da Roberto Freire) e Caosnatal (largo da rua chile)
Domingo: Anime Sun e Carnatal
Segunda-Feira: Ressaca...e a noite a apresentação de um TCC de um amigo meu que tirou 10 em sua apresentação, felicidades para ele... o Helton ^^

É até estranho, ver todos os meus amigos se formando... e eu a ser o único a apresentar. Talvez eu seja uma espécia de o último dos moicanos? Quem sabe. Desde que eu me apresente... não faço questão. Então, acho que é só isso... Um abraço a todos que visitam aqui, e... só como registro... coloco aqui uma pérola que vi e participei no evento Anime Sun: Cosplays cantando a música "hoje é um novo dia" (tema de fim de ano da globo). Vejam, e riam XD




ps: o poema que falei que acabei escrevendo esses dias... acho que minha veia filosofica as vezes dá um xilique e me volta sem eu menos esperar.


Por quê?

Vivendo em meio a um paradoxo
Tento esconder minhas lágrimas
em um belo sorriso,
Mas o meu olhar triste,
de olhos distantes
me acusam e me denunciam


Eu vejo os mares, onde brado aos céus!
Eu admiro a paisagem, onde viveria ao léu....
Quando tenho tempo, ainda sonho
Onde, dentro dele, imagino:
Será este o meu destino?


No meio de tanta hipocrisia,
De tantas máscaras vestidas
Eu vou tentando encontrar um porto-seguro
Em uma falsa felicidade efêmera
Onde tudo é passageiro, "ficável"
Apenas me sobra o questionamento:
O que vai ser desse mundo?

E nessa fria e crua realidade
Eu tento ter paz, eu tento não sofrer
Até faço um grito: Eu tento viver!
Mas pra que viver....
Se eu já nem sei mais o porquê?


4 de dez. de 2008

A união fazia a força... hoje, faz açúcar.

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